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Último réu do caso Dorothy Regivaldo Galvão é condenado a 30 anos de prisão



Regivaldo Galvão é condenado a 30 anos de prisão
Após 16 horas de julgamento, o fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, o “Taradão”, acusado de ser o principal mandante da morte da missionária Dorothy Stang, ocorrida em 12 fevereiro de 2005, em Anapu, foi condenado pelo Tribunal do Júri no Fórum Criminal de Belém a 30 anos de reclusão.
O juiz Raimundo Moisés Flexa, da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Belém, leu a sentença por volta das 0h20 deste sábado, 1º de maio. A defesa afirmou que vai se manifestar no prazo legal de cinco dias sobre recurso de apelação de sentença.
Regivaldo teve a pena agravada pelo fato da vítima ser pessoa idosa, conforme o artigo 61, inciso II, alínea h do Código Penal Brasileiro. Os jurados reconheceram a tese sustentada pela acusação, que foi de homicídio duplamente qualificado, praticado com promessa de recompensa, motivo torpe e uso de meios que impossibilitaram a defesa da vítima. Os defensores, por sua vez, apresentaram a tese de negativa de co-autoria, que não convenceu o Conselho de Sentença.
Regivaldo foi o quinto e último réu no processo a ser submetido a júri popular. Os outros são Rayfran das Neves Sales e Clodoaldo Carlos Batista, denunciados como executores, apenados a 28 e 17 anos de reclusão, respectivamente; Amair da Cunha, condenado como intermediador a pena de 18 anos; e Vitalmiro Moura, condenado como mandante a 30 anos de reclusão. 
(Diário Online com informações TJ-PA)

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